Apresentacão de uma pretensão de vida

Apresentação própria!! Clica e conhece-me!!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

"Amor", um dia mandaste o sofrimento na tentativa de me matar, falhaste, mandaste as saudades na tentativa de me enfraquecer, falhaste, escondeste-me a auto-estima na tentativa de me envenenar, falhaste, e agora, agora eu amo ainda mais.

Talvez um dia devesses ter-me tirado o coração pois agora sou eu que uso e abuso de ti caro sentimento.

sábado, 22 de outubro de 2011

[Poema] Adeus inspiração...

O pensador que viveu de poemas
Desistiu desta sua sátira morta
Entre opiniões, dúvidas e lemas
A inspiração deixou de bater nesta porta
Não percebi o porquê de assim ser
Mas é algo que não posso contrariar
Não é por isso que vou morrer
E muito menos por isso deixar de amar.

Escrever foi a luta da sua vida,
Não morreu mas desistiu de viver
Por uma falta isolada e sentida
De algo que fugiu sem se perceber
Algo que talvez não volte novamente
Uma inspiração que o banhou
De forma vivida intensamente
Entre as vezes que sorriu e as muitas que chorou.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

[Poema] Quero fugir...


Nunca, como hoje, a vontade de fugir,
Para lá do horizonte,
Me invadiu de forma tão grosseira,
Estou cansado, cansado até de sorrir,
Sinto-me fraco, cansado, Ser errante,
Quero correr sem encontrar a fronteira,
Que me distingue de outro qualquer,
De outro deprimido e revoltado Ser
Quero não me cansar de andar
Quero levar comigo apenas aquela mulher,
Quero o mundo, quero viver,
Quero renascer mas continuar a amar,
Quero conhecer a vida,
E crescer de novo sem me desiludir,
Sem me sentir triste, sem me sentir mal
Quero mudar, sarar esta ferida,
Ter razões para voltar a sorrir,
Quero procurar o ansiado final,
Acabar com o stress, com este frenesim,
Esquecer a vida, o presente e o passado,
Caminhar até encontrar o meu fim,
E perceber o que comigo estava errado.

domingo, 12 de junho de 2011

[Poema] Amontoado de emoções...


Explosões, festejos incessantes
Eu tento mas não percebo
Lutas, saudades constantes
Testamentos que recebo
Afortunados sacramentos
Convicção em juras de amor
Belos e heróicos intentos
Contra o tempo abominador
Vivo fora de paradigmas
Nesta relação com o mundo
Provocado este estigma
No coração bem fundo
Mas é este sentimento
Com mais força que a vida
Num qualquer momento
De felicidade perseguida.

sábado, 11 de junho de 2011

[Poema] Sonho de um homem...


 Um homem quando sonha
No seu sono profundo
Agarrado à sua fronha
Espera pelo mundo
Numa espera incessante
De alguma melhoria
Numa vontade expectante
De poder mudar um dia
Mas acorda então
Regressando à realidade
E entre alguma desilusão
Encontra sempre sua vontade
A vontade de continuar a sonhar
Agarrado à sua almofada
Que a vontade vai concretizar
Numa altura tão esperada.



O homem sonha, a vida nasce, o mundo cresce, a infelicidade morre, num amontoado de acontecimentos estranhos tudo se concretiza, de uma forma ou de outra o homem muda o sonho, sinal de concretização ou sobreposição de vontades, é esse o sonho, é essa a vida, é assim o mundo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

[Poema] Entre vida e a morte resta apenas amor...

 
Vi um dia o significado
Intensamente procurado
De conhecer o teu fado
Abertamente usurpado.

A minha sensação
Era misticamente reconhecida
Num bater do coração
Repleto de vida.

Foi o conhecimento
Existente em mim,
Louco sentimento
Imposto sem fim,
Completo por momentos
Infinitamente sonhados
De poder ser parte de ti
Até na morte separados,
De ter-te sempre aqui
Em nossos momentos esmerados

Mas eras mais
Que o sentido de tudo,
Rompendo aos demais
Teria apenas o teu escudo
Escrevendo sentimentos imortais.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Regresso...

O "bicho" venceu, o Pensador renasceu, entre cinzas de inspiração, restos de verdades, espectros de sorrisos e lágrimas, ele voltou, cansado e amachucado pelo tempo, pela morte, ele voltou.

Renasceu o pensador, vivendo agora de sorrisos e felicidade, de irrealidades e personagens virtuais.

FIM do FIM

domingo, 6 de fevereiro de 2011

[Poema] Morte do pensador... FIM


Como quem espera
Por um comboio
De sorriso sincero
Nesta moda de saloio,
O pensador sente,
Sente, como quem espera
Por uma ideia da mente
Enquanto a alma se esmera.

Como quem se aborrece
Com esta cena antiga
Num teatro que merece
Que esta espera prossiga,
Viveu assim o pensador
Que escrevia por sentir
Á espera deste amor
Na procura de sorrir.

Morreu o pensador
Mas não a inspiração
De quem vive o amor
Com esta sua convicção,
Como sentimentalista,
Viveu o quanto podia
Nesta escrita comodista
De quem também sofria.

Agora é o fim,
O fim do pensador
Que vivera assim,
Na procura deste amor,
Morreu em seus ditos
De quem intensamente chorava
Na crença de não serem mitos
Os sentimentos que sonhava.

Atingiu a felicidade, felicidade que até pode não ser eterna, eterna como é este sentimento, sentimento fruto de sonhos, sonhos que produziu com o tempo, tempo encharcado em lágrimas, lágrimas de quem sentia ser merecedor de mais, mais do que o passado, passado frio e obscuro embebido em demasiados erros, erros de quem vive como o pensador viveu, viveu enquanto chorava e sonhava que tudo podia ser melhor, melhor do que era.

Deixou de ter sentido a sua existência quando atingido este amor, amor à muito tempo esperado, esperado até ao quase esgotar das forças.

Agora resta-lhe descansar na sua morte e esperar não regressar ao terceiro dia ou a qualquer dia que seja pois, o seu regresso corresponderia ao fim desta felicidade.

Morreu o pensador que vivia do sofrimento.

FIM

domingo, 16 de janeiro de 2011

[Pensamento] Saudade...


Batem as saudades, morre a vontade do que quer que seja que não tenha a ver com ela, nasce a desilusão de alguém que sonha passar todos os segundos com ela, batem as saudades, e como batem as saudades, nunca senti isto, nunca me senti assim, senti saudades, sim, senti, mas nunca as senti como agora, parece que me tiram a respiração, parece que me matam, parece que interiormente me consomem. Estranhas saudades, estranha vontade de ver alguém sorrir, estranho sentimento que nunca senti, estranha felicidade que, como que contra mim, se alia à saudade, estranha verdade, verdade de quem ama e precisa sentir sempre a seu lado a respectiva pessoa amada, amada como nunca consegui amar, amada com a vida, com a minha vida.

O meu sangue parou, congelou, mas não parou o meu coração de bater, bate por ela, não bombeia o sangue mas sim este sentimento, bombeia-o não para o meu corpo, mas para esta saudade que me possui.

Disse Gabriele D'Annunzio que "A saudade é o alimento vão de um espírito desocupado(...)" mas enganou-se, a saudade é o alimento vão de um espírito totalmente ocupado por alguém que não temos a nosso lado, essa sim é a saudade, não a falta de pensamento, mas o exagerar de pensamentos misturado com a falta daquela pessoa.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

[Pensamento] Um mês com ela...


Bem, um mês, 31 dias, 744 horas, 44640 minutos, 2678400 segundos, um sorriso, uma pessoa, um amor, um sonho, uma vida (de sonho).

Nunca percebi como poderia o ser humano ser totalmente feliz por mais de 5 segundos consecutivos, pois, agora, eu percebo, percebo que nos basta a outra metade para uma felicidade "eterna", basta aquele brilho no olhar, basta aquele sorriso, basta aquele sentimento, basta aquela presença ou a saudade de sua ausência, basta ela...

Admito até um certo medo desta felicidade, medo de não ser eterna, medo de durar menos que o sentimento, sentimento esse sim eterno... Por isso vivo ao segundo, vivo os momentos juntos, as conversas, os olhares, os sorrisos, as saudades, vivo este sentimento, vivo-a a ela e agora sei que vivo nela.

Vivi durante um mês, um mês que me deu mais razões para sorrir do que me deu todo o meu passado, um mês que me valeu a vida...

Um mês com ela...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Minha verdade (Mulher que Deus amou - Valete)

 
"Serenata à luz da vida, carne enfraquecida
Meu coração montou o palco para receber a minha diva
Amor em estreia, canta para mim sereia,
Espalha por mim essa mística fragância de uma estrela
Tu és mulher, mulher de palavra e meia
Não és capaz de te escravizar por uma algibeira cheia
Não és como essas cadelas que qualquer homem prende na trela
Não precisas de mostrar o corpo, a tua alma é mais bela
Pintura sem tutela, desejada por qualquer tela
Tenho o meu coração em branco à espera da tua chancela
Ele coroa-te rainha, agora chama-me para ser rei
No meu peito ele bate veloz como Cassus Clay
Não há lei, sentimento preso já o libertei
Se tu és mulher, nenhum homem pode ser gay.
Exibes-te no interior, para ti vestuário é secundário
O teu cérebro é insaciável porque o saber é prioritário
Por ti sinto amor platónico que nem Platão imaginou
Diva, mulher que Deus amou.

É um coração que traz palavras para embarcar no flow
É uma mente que fala e já sabe para onde eu vou
Amor que nasce cresce, alma rejuvenesce
Descobri a minha vida, 
Mulher que Deus amou tu és.

É um coração que traz palavras para embarcar no flow
É uma mente que fala e já sabe para onde eu vou
Amor que nasce cresce, alma rejuvenesce
Descobri a minha vida,
Mulher que Deus amou tu és.

Só falo de amor não falo do teu rosto nem desses peitos que encantam
Não é acerca do teu físico porque olhos não amam
Eu falo do coração que sente, quando ama não mente
Amor ninguém compreende, é transcendente
Durões dizem que não amam porque é sinal de fragilidade
Mas eles são os mais frágeis porque não têm a outra metade
Alimento-me desse sentimento nos sete dias da semana
E todas as semanas vou aumentando quilogramas
Mamma tu és irreal, intangível como um holograma
O cúmulo da utopia de qualquer fêmea humana
O que sinto é amor, e desta vez não me engano
Não preciso do meu pénis teso para dizer que te amo
Não preciso de estar carente para querer o teu abraço
Não preciso de te penetrar para chegar ao clímax
Só preciso de estar contigo, conversar contigo, o amor é estranho
Orgasmo mental espontâneo
Só preciso de estar contigo… o amor é estranho
Lá vou eu ejaculando, espermatozóides no crânio.

É um coração que traz palavras para embarcar no flow
É uma mente que fala e já sabe para onde eu vou
Amor que nasce cresce, alma rejuvenesce
Descobri a minha vida, 
Mulher que Deus amou tu és.

É um coração que traz palavras para embarcar no flow
É uma mente que fala e já sabe para onde eu vou
Amor que nasce cresce, alma rejuvenesce
Descobri a minha vida,
Mulher que Deus amou tu és.

Descobri a minha vida, mulher que deus amou tu és...
Mulher que deus amou tu és..."

Mulher que Deus amou - Valete

Um pouco "hardcore" mas verdadeira...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Estranho...

Sinto-me estranho, sinto-me feliz, o que me é estranho, confiante, o que não deixa de ser caricato, sinto-me completo. É estranho precisarmos de outra pessoa para estarmos completos, estranho num ser desenhado para ser o mais perfeito, mas eu sinto-me completo e isso deixa-me bem. Finalmente sonho com a realidade, e a realidade é um sonho. A tua voz completa o meu pensamento que não te abandona em qualquer momento.

Até agora só a escrita me permitia dizer o que realmente sentia, neste momento a escrita é apenas um passatempo, pois tudo o que sinto tenho a possibilidade de exprimi-lo à pessoa por quem sinto, à pessoa por quem vivo, à pessoa a quem dedico, inconsequente e até involuntariamente, todos os segundos das 24 horas que tem meu dia.

É estranho até escrever neste estado de felicidade pois geralmente a minha escrita servia para exprimir um sofrimento que não me abandonava, mas abandonou. Foi tarde? Não, o tempo não importa quando a felicidade nos atinge, pois nessa altura percebemos que qualquer sofrimento passado fez sentido, tornou ainda mais importante e especial este sentimento.

Tento viver cada momento como se fosse o ultimo, aproveitá-lo ao máximo para que, de certa forma, se algum dia isto acabar, não me sinta lesado.

Preocupa-me até este estado, não pelo presente ou pelo futuro mas por tudo o que não compreendia no passado. O amor justifica muita coisa e está a mostrar-me outra vertente da vida. Está a mostrar-me que, é possível não vivermos a vida, mas vivermos um sentimento, vivermos uma pessoa, pois agora, neste preciso momento, ela é a minha vida.

Acabo por nem saber que dizer, é para mim impossível descrever este amor, esta vida, este estado estranho para mim, sempre me custou ser fiel apesar de o ter sido quase sempre, mas neste momento sinto que nada, nem ninguém, pode atingir este estado, este sentimento, esta relação.
Momentos não justificam nesta relação o prejudicar desta união, nada o justifica.

Nunca pensei dizer isto com esta impacto, dizer isto do coração, mas eu amo-a e quero viver a seu lado todos os meus segundos...

domingo, 9 de janeiro de 2011

[Sentimento] Significado de vicio...

 
"Vicio: Disposição habitual para certo mal, mau costume"

Mas porque tem de ser mal??

É tão bom acordar de manhã e quase instintivamente pegar no telemóvel à espera que lá conste uma mensagem daquela pessoa, tão bom segurar-lhe na mão como se carregasse comigo toda a minha felicidade, tão bom tentar dar-lhe força quando precisa e perceber que fui bem sucedido, tão bom passar o dia a pensar nela, adormecer e sonhar com ela como prolongamento do pensamento diário, tão bom ligar-lhe só para ouvir a voz dela, tão bom dizer-lhe que é especial porque realmente o é, tão bom poder olhá-la fixamente e poder dizer-lhe o quão linda é, sou viciado nela e é tão bom...

Tão bom abraçá-la e sentir que abraço o mundo, porque o meu mundo é ela...

É tudo tão bom, como dizer-lhe que ela é tudo para mim e mais uma vez, tudo é tão bom...

É TÃO BOM AMAR...
Logo talvez o amor seja a excepção que confirma a regra de que vicio é sempre prejudicial, e eu amo-a!!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

[Prosa] Chovia e chovia até ao dia...


Um dia chovia e chovia,
Chovia e não parava de chover,
Chuva de emoções, vontade,
Chuva de sentimentos, ilusões,
Chovia e o sol não se via,
Chovia e não parava de chover,
Era tanta a chuva, tanta e tanta
Inundação de sofrimento,
Estranhas expressões, e chovia
Chovia, chovia e chovia
Como chovia naquele dia,
E não via luz, não sentia calor,
Não via nada senão chuva,
Entretanto algo aconteceu...
Apareceu alguém, abri os olhos,
Abri os olhos e vi,
Vi as nuvens abrirem,
Vi o sol aparecer,
E como começou a brilhar,
Brilhava como nunca havia brilhado,
Brilhava, brilhava e como brilhava,
Era enorme o seu brilho
E como aquecia este sol,
Aquecia o mais longínquo recanto,
Brilhou o sol, brilhou, brilhou,
Brilhou durante dias e noites,
E não voltou a chover como chovia
Nos recantos de meu coração
Brilhou, brilhou e brilhou
Brilhou exclusivamente para mim,
Brilhou como se fosse meu,
Brilhou, brilhou, brilhou,
E o meu sol eras tu!

sábado, 1 de janeiro de 2011

[Poema] Curto resumo de 365 dias


Mundo em sépia, limitado,
De entre todos os tons
Deste presente desejado,
Apoteose de estranhos sons
Que conseguiam fazer sonhar
Em momentos tão curiosamente bons
Quanto os que estava a passar,
Doces como os melhores bombons
Desta fantástica e única época,
Momentos que saciam o coração
Como os bombons saciam a boca,
Sem qualquer pedido ou oração
Entre mais um ano que passou
Há segundos para a história
Mesmo para quem sempre sonhou,
Agora escrevo sem dedicatória
Pois, tudo o que digo aqui,
Segue a mesma trajectória,
Pintada em tons de triste caqui,
De todo o caminho para a glória,
Novas pessoas, amizades,
Realidades e até "novo" amor
Dotado de infinitas qualidades,
Inspiração deste mero autor,
Mudança de mentalidades
Relevadas por um pensador
Entre todas as excentricidades
Só não muda do mundo esta cor!

Em resumo, 2010 foi um bom ano, do qual sempre recordarei as ultimas 3 semanas... Muitas coisas novas, muitas pessoas novas, muitas amizades novas, até uma vida nova, do passado fica apenas o melhor (verdadeiros amigos p.e.) e a falta de auto-confiança que sempre me acompanhou, no entanto, até essa diminuiu quando, felizmente, pude ver a meu lado a pessoa que mais amei e continuo a amar num amor que não posso quantificar.