Apresentacão de uma pretensão de vida

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sexta-feira, 28 de março de 2014

[Poema] Olhar a noite...


Olhar a noite, como que morta, calma,
Entre a luz das estrelas, a escuridão,
Voam os pensamentos para longe da alma,
Escapam-me e vagueiam nesta imensidão,
Abandonam-me os sentidos para sentir,
Sentir a noite, sentir esta solidão,
Sentir as dúvidas, a certeza a fugir,
Baixou a noite no meu coração.

Olhar a noite, sozinha, inexpressiva,
Entre melodias da noite, o seu lamento,
Lamento que exulta a mente e a mantém viva,
Viva com a morte de um sincero sentimento,
Viva com os sonhos e promessas, memórias,
Memórias que alimentam este sofrimento,
Páro, na minha cabeça mil histórias,
Delas, nem um única ensinamento.

Olhar a noite, e não conseguir mais deslindar.
Onde acaba a sua vida? Onde vale a pena amar?