Apresentacão de uma pretensão de vida

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Estranho...

Sinto-me estranho, sinto-me feliz, o que me é estranho, confiante, o que não deixa de ser caricato, sinto-me completo. É estranho precisarmos de outra pessoa para estarmos completos, estranho num ser desenhado para ser o mais perfeito, mas eu sinto-me completo e isso deixa-me bem. Finalmente sonho com a realidade, e a realidade é um sonho. A tua voz completa o meu pensamento que não te abandona em qualquer momento.

Até agora só a escrita me permitia dizer o que realmente sentia, neste momento a escrita é apenas um passatempo, pois tudo o que sinto tenho a possibilidade de exprimi-lo à pessoa por quem sinto, à pessoa por quem vivo, à pessoa a quem dedico, inconsequente e até involuntariamente, todos os segundos das 24 horas que tem meu dia.

É estranho até escrever neste estado de felicidade pois geralmente a minha escrita servia para exprimir um sofrimento que não me abandonava, mas abandonou. Foi tarde? Não, o tempo não importa quando a felicidade nos atinge, pois nessa altura percebemos que qualquer sofrimento passado fez sentido, tornou ainda mais importante e especial este sentimento.

Tento viver cada momento como se fosse o ultimo, aproveitá-lo ao máximo para que, de certa forma, se algum dia isto acabar, não me sinta lesado.

Preocupa-me até este estado, não pelo presente ou pelo futuro mas por tudo o que não compreendia no passado. O amor justifica muita coisa e está a mostrar-me outra vertente da vida. Está a mostrar-me que, é possível não vivermos a vida, mas vivermos um sentimento, vivermos uma pessoa, pois agora, neste preciso momento, ela é a minha vida.

Acabo por nem saber que dizer, é para mim impossível descrever este amor, esta vida, este estado estranho para mim, sempre me custou ser fiel apesar de o ter sido quase sempre, mas neste momento sinto que nada, nem ninguém, pode atingir este estado, este sentimento, esta relação.
Momentos não justificam nesta relação o prejudicar desta união, nada o justifica.

Nunca pensei dizer isto com esta impacto, dizer isto do coração, mas eu amo-a e quero viver a seu lado todos os meus segundos...

1 comentário:

DVH disse...

Não é estranho escrever quando estamos felizes, porque a escrita quando é usada como escape da dor torna-se um vício, um saudável vício.
Ela tem muita sorte em ter todo este sentimento.

Da tua mana.