Apresentacão de uma pretensão de vida

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sexta-feira, 13 de junho de 2014

[Poema] Tentativas falhadas

Tentativas falhadas

  Numa tentativa de saltar o muro
Numa realidade que me foi imposta
Tantas perguntas sem resposta,
Tantas promessas sem futuro,
Deixei-me cair em teus medos,
Sucumbir a teus preconceitos,
Tentei elevar-me com meus feitos
Mas sucumbi em teus enredos.

Numa tentativa de vencer o mar
Lutei contra meu maior defeito,
Deixei-me cochilar em teu leito
E meu maior defeito foi assim amar,
Acreditando em todas tuas atitudes
Deixei-me levar por meus sentimentos
Mas eram apenas meus os intentos
E nisto, nisto escassearam as virtudes!

segunda-feira, 21 de abril de 2014

[Poema] Sonhar e Acreditar



Sou um "rapaz" que sonha e acredita,
Talvez seja esse meu maior defeito,
Sim, esse mesmo, sonhar e acreditar,
Acreditar os sonhos poder alcançar,
Alcançar todo este sonho que incita,
Incita quem se deleita em seu leito,
Ténue margem entre o sorrir e chorar,
Sonhos de que eu não queria acordar,
Feliz numa realidade abstracta se cita,
Cita, mas não quem sonha de "meu" jeito,
Pesadelo, sonhar acordado sem acordar,
Viver nos sonhos mas não os experienciar,
Devia matar este sonho que a mim excita,
Excita, arde, vive alojado em meu peito,
Sonhar e acreditar poder sonhar sem pensar,
Mas não será, sem sonhar, impossível amar?

sábado, 19 de abril de 2014

[Pensamento] Perder para o "presente"...



As pessoas dão valor ao "tinham" em vez do "têm", mas "tinham" torna-se "passado", e depois de "passado", não existe mais "têm".

"Passado" torna tudo mais importante, mais entusiasmante, "passado" traz o melhor, "passado" abre os olhos e ensina (ensina o que nos recusamos aprender), "passado" revela as perdas e esconde os "ganhos" que "presente" tanto quis sublinhar.

"Presente" é atroz, mostra apenas o que queremos ver, "presente" mostra uma realidade diferente de valores "trocados", "presente" cega e nega o "passado". 

Curioso que presente seja também associado à ilusão de uma oferta desconhecida e escondida por "lacinhos e papéis brilhantes" que rapidamente perde o seu valor.

É aí que uma pessoa percebe que no "passado", aquando daquele "presente", o presente era o menos importante, no "passado", aquando daquele "presente", havia algo sem ilusões, algo verdadeiro que naquela oferta se "desembrulhou" mais um pouco, algo que se dispôs a "oferecer-se", algo a que o "presente" não permitiu valorizar mas que o passado revela, mas o "passado" é o "tinha" e não há mais "presente".

Que o "passado" nunca mais perca para o "presente".
Que eu nunca mais perca nada para o "passado".

domingo, 6 de abril de 2014

[Pensamento] Eterno é pouco...

Há sentimentos, vivências e convivências, hábitos, sorrisos e lágrimas, luta diária, apoio mútuo e incondicional, protecção, esforço e trabalho, sacrificios colossais, há felicidade.

Há coisas eternas e - *PUFF* - morreram.

Há fins que não dá para aceitar, sonhos de que não se podia desistir, planos que não se podiam destruir, promessas que não se podiam romper.

Éramos eternos, éramos uma vida e - *PUFF* - somos nada.

Uma vida de cumplicidade e amizade, tanto tempo para construir algo (afinal supostamente) tão especial e forte, tanto esforço e sacrificio, tanto tudo na troca de promessas, de planos, de sonhos, que se ficou por isso mesmo, promessas, planos, sonhos, promessas que ficam por cumprir, planos deixados ao abandono, sonhos destruidos em noites sem sono.

Percebi que "na hora da verdade" sentimentos valem o que valem, que as acções que fazemos tem o valor que tem e não que deveriam ter, que sem uma justificação, sem um motivo tudo, e eras TUDO, vai para o lixo.

Como se demora tanto tempo a construir o que se destrói em segundos?

sexta-feira, 28 de março de 2014

[Poema] Olhar a noite...


Olhar a noite, como que morta, calma,
Entre a luz das estrelas, a escuridão,
Voam os pensamentos para longe da alma,
Escapam-me e vagueiam nesta imensidão,
Abandonam-me os sentidos para sentir,
Sentir a noite, sentir esta solidão,
Sentir as dúvidas, a certeza a fugir,
Baixou a noite no meu coração.

Olhar a noite, sozinha, inexpressiva,
Entre melodias da noite, o seu lamento,
Lamento que exulta a mente e a mantém viva,
Viva com a morte de um sincero sentimento,
Viva com os sonhos e promessas, memórias,
Memórias que alimentam este sofrimento,
Páro, na minha cabeça mil histórias,
Delas, nem um única ensinamento.

Olhar a noite, e não conseguir mais deslindar.
Onde acaba a sua vida? Onde vale a pena amar?