Apresentacão de uma pretensão de vida

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

[Poema] Um toque !!


Um toque…



Apareces no horizonte, encontras-me,
És tu assim totalmente inexplicável,
Aproximas-te, observas-me,
Eu tento irreconhecível
Expressar palavras que nos soltem,
Vocábulos que não vão aparecer,
Tento que meus pensamentos voltem,
Estes insistem em não se reverter.

Finalmente esboças um sorriso,
És tu expressada num gesto,
De te sentir em mim preciso,
Um olhar eu te empresto,
Impreterivelmente me respondes
Com um toque significativo,
Esse toque em que te escondes
Incendeia-me de tal forma abrasivo.

Revelas-te novamente,
Agarras-me com tua mão,
Olhas-me e inexplicavelmente
Fica em tua mão meu coração,
Mostras-me os caminhos para ti,
Conduzes-me, elevas-me,
Esta vontade que não combati
Envolve-te, totalmente consome-me.

Incendiaste em mim o fogo,
Expressaste em ti a vontade,
Prendeste-me neste jogo,
Num abraço de verdade,
Deitamo-nos envolvidos,
Sinto-te como suave cetim,
Sentimentos convertidos,
Sei que estás em mim.

Um ambiente de calor,
Nós num único conjunto,
Voamos juntos como condor,
Uma noite, um marcante ponto,
Tempo insiste em não parar,
Teu fogo num aumento,
Morremos em forma de amar,
Infelizmente acabou o intento!

Escrito a 28 de Junho de 2009

3 comentários:

sonia barreiro disse...

escreves coisas incriveis. .. :D

fascinantes mesmo.. .. :D

é impossivel ler e nao pensar. .. :D

muito menos sair sem comentar. . .:DD

bjinho''oo menino.. ..

*S*

Anónimo disse...

tudo começou com um invento
Sem destino, com ar apoeirento
Com silavas tonicas sem acento
Que foram voando, voaram com o vento

'Oh tu que es inconfundivel
Que dizes palavras sem temer
Libertas a alma e dizes
-So assim irei vencer

VEnero- te por consideração
Vais ser o Camões da nossa geração!


Es poeta!

DyM

Unknown disse...

As minhas palavras choveram sobre ti acariciando-te.
Amei desde há que tempo o teu corpo de nácar moreno.
Creio-te mesmo dona do universo.
Vou trazer-te das montanhas flores alegres «copihues»,
avelãs escuras, e cestos silvestres de beijos.
Quero fazer contigo
o que a primavera faz com as cerejeiras.

Pablo Neruda