As pessoas dão valor ao "tinham" em vez do "têm", mas "tinham" torna-se "passado", e depois de "passado", não existe mais "têm".
"Passado" torna tudo mais importante, mais entusiasmante, "passado" traz o melhor, "passado" abre os olhos e ensina (ensina o que nos recusamos aprender), "passado" revela as perdas e esconde os "ganhos" que "presente" tanto quis sublinhar.
"Presente" é atroz, mostra apenas o que queremos ver, "presente" mostra uma realidade diferente de valores "trocados", "presente" cega e nega o "passado".
Curioso que presente seja também associado à ilusão de uma oferta
desconhecida e escondida por "lacinhos e papéis brilhantes" que
rapidamente perde o seu valor.
É aí que uma pessoa percebe que no "passado", aquando daquele "presente", o presente era o menos importante, no "passado", aquando daquele "presente", havia algo sem ilusões, algo verdadeiro que naquela oferta se "desembrulhou" mais um pouco, algo que se dispôs a "oferecer-se", algo a que o "presente" não permitiu valorizar mas que o passado revela, mas o "passado" é o "tinha" e não há mais "presente".
Que o "passado" nunca mais perca para o "presente".
Que eu nunca mais perca nada para o "passado".
É aí que uma pessoa percebe que no "passado", aquando daquele "presente", o presente era o menos importante, no "passado", aquando daquele "presente", havia algo sem ilusões, algo verdadeiro que naquela oferta se "desembrulhou" mais um pouco, algo que se dispôs a "oferecer-se", algo a que o "presente" não permitiu valorizar mas que o passado revela, mas o "passado" é o "tinha" e não há mais "presente".
Que o "passado" nunca mais perca para o "presente".
Que eu nunca mais perca nada para o "passado".
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