
Discuti com o meu ego algo que nunca havia discutido, discuti o nada, o nada que procurei, o nada que encontrei, o nada que via, exactamente o nada que escrevia.
Uma discussão de que o resultado foi o mesmo nada de tudo o que falava.
-Que se passaria comigo? Que sensação era aquela?
Passava-se que a minha inspiração era nada. A sensação que eu tinha de que tudo era nada e de que nada era alguma coisa deram fruto a uma inspiração que nunca existiu.
-Mas, que estou eu a escrever? O mesmo nada que escrevo sempre, com o mesmo nada de significado para ninguém de tudo o resto que escrevo, e escrevo pois para mim ainda tem significado.
-Mas então que sou eu se só para mim significa o nada que não significa nada para mais ninguém? Talvez um pedaço do nada que pigmenta todos meus ditos.
Estranhamente foi a melhor descrição de nada, sobre alguém que não é nada, que alguma vez vi.
3 comentários:
O nada é belo. O nada é tudo. Não percas esta inspiração tão inspiradora. Adoro.
Da tua mana...
Está muito bom :D
Começa mas é a publica'los , sem ser na net claro ;D
E mesmo sem nada,
Mesmo sem inspiração...
Saiu-te, como sempre, uma bela escrita ;)
Parabens :)
*vsf*
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